Vou generalizar, não levem a peito se se identificam com o conteúdo deste post, às vezes também sou assim e não há nada de errado.
No outro dia, finalmente, encontrei-me com a Sofia para beber um café (chá para ser mais precisa) e sentámo-nos estrategicamente perto da porta de entrada. Sem nos apercebermos começamos a reparar nas pessoas que iam entrando até que a Sofia comentou "já reparas-te que as miúdas que entraram aqui são todas iguais?".
A verdade é que eram todas iguais - conjugavam a roupa de maneira igual, usavam o cabelo de maneira igual, a maquilhagem era igual e até as malas que usavam eram exatamente as mesmas.
Eram pessoas iguais à vista desarmada!
Todas estas meninas estavam a tentam atingir a um modelo de perfeição estabelecido pelas celebridades que é incansável!
Perderam parte do seu caráter quando escolhem não mostrar parte da sua personalidade em coisas tão simples como é a aparência.
Todos sabemos que, até certo ponto, as resoluções de ano novo são um cliché. Mas, aqui estou eu a partilhar as minhas resoluções e os meus objetivos de 2017:
1. O primeiro objetivo é fazer todas as cadeiras da universidade correspondentes ao primeiro ano! Claro que nada se faz sozinho e é sempre preciso muito trabalho mas é para isso que aqui estou!
2. Gostava imenso de aproveitar as férias de verão e fazer um estágio durante o mês de agosto. Já tenho uns sítios em mente mas nada garantido até porque estágios na minha área são mais complicados de encontrar porque não estou muito informada sobre o mercado de trabalho.
3. Ainda durante as férias, gostava de passar uma semana em Lisboa com a Sofia (e aqui está mais um cliché)!
4. Gostava de correr a minha primeira meia-maratona. A que tenho em mente é a meia maratona Rock'n'Roll dia 15 de Outubro mas o futuro dirá.
5. Gostava ainda de postar com mais frequência no blog mas a inspiração às vezes falha, sou uma pessoa muito criativa como dá para ver!
6. Gostava de prosseguir com o projeto "Determinação da Quantidade de Cálcio Biodisponível na Casca de Ovo" que começou no secundário para a frente e conquistar novos prémios e adquirir mais experiência neste ramo da "investigação amadora".
7. Por último gostava ainda de fazer uma escapadela romântica de fim‑de‑semana aqui em Portugal (um cliché nunca vem só)!
São estas as minhas resoluções/objetivos para o ano de 2017, daqui a 12 meses vou estar aqui para refletir e ver o que consegui e o que não consegui concretizar!
Há em mim um bichinho que sente a necessidade de criar uma rotina "perfeita" para todas as manhãs. Mas, na verdade, nenhuma manhã é igual à outra, mais importante do que criar uma rotina é ouvirmos o nosso corpo e as necessidades dele nesse dia.
Há dias em que me apetece correr de manhã, há dias em que 15 minutinhos de yoga sabem melhor. Há dias em que beber um café de uma máquina ranhosa é como beber um expresso servido pelo George Clooney, há dias em que só de pensar em café me dá nauseas. Há dias em que ler um livro pela manhã me aquece o coração, há dias em que ouvir Nirvana com os fones nos ouvidos é melhor.
Quero com isto dizer que devemos todos acalmar o bichino das rotinas (sim, rotinas são importantes e por vezes necessárias mas tudo qb) porque é mais produtivo ouvirmos as necessidades do nosso corpo. Não nos devemos mandar a baixo por não irmos correr todas as manhãs ou por não termos uma rotina matianal perfeita.
Afinal quanto mais as nossas manhãs forem parecidas mais os dias vão parecer todos iguais e menos vamos querer sair da nossa zona de conforto (é fora dela que está a diversão).
Mais um ano letivo que se apróxima o que poe fim às tão doces e eternamente curtas férias de verão! Mas, para começar bem o ano letivo acho que devemos dizer adeus ao verão para que possamos começar este novo (um pouco forçado) capítulo.
Neste post vais encontrar as minhas dias para poderes fazer uma despedida às férias de verão!
Neste post vais encontrar as minhas dias para poderes fazer uma despedida às férias de verão!
1. Fotos e memórias
Imprime as fotos que mais gostas e que representam os momentos mais importantes deste verão, revive estas memorias para poderes começar uma nova etapa. Podes sempre usar estas fotos como decoração para o teu quarto!2. Cuidado intensivo para a pele e para o cabelo
Faz uma mascara reparadora de pele e de cabelo que te ajudam a repor a hidratação e a reparar a pele e o cabelo dos danos causados pelo sol. A minha mascar hidratante de cara preferida é da Origins e é ideal para qualquer tipo de pele, ela é a uma mascara tipo creme que se alica e deixa atuar durante toda a noite - Drink Up Intensive Overnight Mask to Quench Skin's Thirst.3. Aproveita os últimos dias para relaxar
Lê um livro e aproveita o tempo extra nestas noites quentes de verão para ler e descansar a mente!4. Prepara o teu espaço de estudo
Limpa a tua secretaria e prepara o teu espaço de estudo para poderes trabalhar num local limpo e organizado que te ajuda a ser mais produtivo. Compra novo material escolar se for necessário e organiza-o do modo que mais te agrada. Quando comprares material escolar novo tem sempre em conta que ele vai ficar contigo para sempre opta por material de qualidade para que não te tenhas de preocupar com comprar material novo durante o período escolar. Prepara ainda a tua agenda para que possas estar sempre organizada porque a organização é chave do caminho para o sucesso!5. Começa a entrar na rotina
Sim...eu sei...ninguém quer ouvir falar de rotinas no verão, mas é importante voltares a estbelecer um horário de sono parecido com o que adotas durante as aulas ainda nos últimos dias de verão para que não seja um choque tão grnde quando te levantares cedo para os primeiros dias de aulas.
Não podemos negar que o nosso estado de espírito influencia as atividades em que estamos envolvidos e é aí que entra em ação esta "filosofia".
O principio da Lei da Atração é muito simples - tudo o que nos acontece foi atraído por nós.
No fundo, e de acordo com a Lei da Atração, está ao nosso alcance criar o nosso futuro se transmitirmos para o Universo as nossas ideias e boas energias (eu sei muito hippie)!
Mas como funciona?
Vamos então imaginar que o meu sonho é ir a Roma!
1. Imaginar
Todos os dias eu vou imaginar-me em Roma e todos os detalhes: imagino-me a andar pelas ruas de Roma, imagino-me a comprar os bilhetes para Roma, imagino o meu estado de espírito e os sentimentos que vão tomar conta de mim quando estiver em Roma, enfim, imaginar todos os cenários possíveis.
2. Dizer ao Universo o que quero
Sempre que alguém falar de Roma eu vou dizer "eu vou a Roma" em vez de dizer "um dia gostava de ir a Roma" ou "gostava de ir a Roma mas nunca vai acontecer". Pôr boas energias para o Universo e realmente acreditar quando pensarem "eu vou a Roma".
3. Trabalhar em direção ao meu objetivo
Todos os dias vou fazer alguma coisa que me ajuda a estar um passo mais perto do meu objetivo. Por exemplo: trabalhar para juntar dinheiro para a viagem, ver o preço dos bilhetes de avião, estudar a cidade, etc.
A Lei da Atração é mais que isto mas para descobrirem mais sobre a filosofia da Lei da Atração façam a vossa própria pesquisa e tentem trazer (ou não) estes pensamentos para as vossas vidas!
Acabei este ano o secundário, por isso auto intitulo-me como "sei tudo e mais alguma coisa sobre o secundário"!
3. Façam listas
1. Começa a dar tudo!
Não vos consigo transmitir o quão importante é começarem o secundário com garra e com vontade porque - e fala aqui a voz da experiência - o primeiro ano de secundário tende a ser o ano que estraga a média escolar a muita gente, por isso toca a ler frases inspiradoras no instaram!
2. Concentração
Façam tudo a 100%. Quando estiverem a estudar, estudem - livrem-se do telemóvel e das distrações! Quando estiverem a relaxar, relaxem - livrem-se de qualquer pensamento sobre o estudo! Vão ver que será muito mais fácil conciliar o estudo com qualquer outra atividade.
3. Façam listas
Não consigo dizer o quão importante é a organização para que se possam sentir sempre "on top"! Quando temos objetivos grandes como "estudar para o teste de português" podemos não saber onde começar, por isso, é importante escrever os pequenos objetivos em forma de lista como "estudar Ricardo Reis", "funções sintáticas". Para além das listas arranjar um calendário ou até mesmo uma agenda completa ajuda imenso na organização.
4. Façam desporto
4. Façam desporto
Mexam o corpo, façam desporto! O ditado "corpo são, mente sã" não apareceu por inspiração divina, é importante fazer exercício para podermos aliviar o stress (nem que seja 15min. por dia)!
5. Divirtam-se
Sim DIVIRTAM-SE! A vossa vida não deve ser só estudar, façam tempo para ir sair com os vossos amigos ou ler um livro, é importante saber relaxar para ter uma mente equilibrada!
No fundo, é importante arranjar um balanço entre o secundario, a vossa vida social e família e também o tempo para vocês. Apesar de neste momento o secundário parecer a coisa mais complicada na vida quero acreditar que não é e que há coisas maiores que nos aguardam ma, no entanto, temos de investir a 100% no que está a acontecer neste momento!
Fui a Paris como quem diz, estive lá menos de 24h!
Fiz as coisas habituais de turista: fui à Torre Eiffel, passei um bocado e ainda deu para ir à Ponte Alexandre III.
Também deu para entrar mais dentro da cidade e jantar num restaurante de esquin que realmente me fez sentir como se estivesse num filme - a calma com que terminei a minha refeição, o etermo sorriso na cara... enfim, tudo muito romantizado!
Deixo-vos com umas miseráveis fotos que, de longe, dão para transmitir a beleza desta cidade e a simpatia de todas as pessoas!
Fiz as coisas habituais de turista: fui à Torre Eiffel, passei um bocado e ainda deu para ir à Ponte Alexandre III.
Também deu para entrar mais dentro da cidade e jantar num restaurante de esquin que realmente me fez sentir como se estivesse num filme - a calma com que terminei a minha refeição, o etermo sorriso na cara... enfim, tudo muito romantizado!
Deixo-vos com umas miseráveis fotos que, de longe, dão para transmitir a beleza desta cidade e a simpatia de todas as pessoas!
É usual perguntarem-me porque é que sou vegan ou porque é que não como carne. Não me incomoda minimamente mas às vezes fico sem saber o que responder.
Acho que quando me perguntam o porquê de não comer carne as pessoas estão à procura de uma resposta que os convensa a não fazê-lo também, mas não é esse o meu principal objetivo.
Todas as coisas às quais temos acesso passam por um processo até poderem chegar a nós, especialmente a nossa refeição! Por mais desapegados que queiramos ser do mundo e do que nos rodeia não podemos ignorar que a nossa refeição foi uma vez um ser vivo que sente dor, amor, fome, sede, carinho, medo...
A nossa sociedade criou um estigma: os cães e gatos são para termos em casa, os porcos e as vacas são para comer.
Mas quem nos deu o direito de criar esta linha entre o que se come e o que se tem em casa? Porque sentimos esta necessidade de brincar a Deus? Porque é que, com tantos médicos a provarem que uma dieta vegan consegue reverter doenças como diabetes, cancro e doenças cardiovasculares preferimos ignorar? São perguntas como estas e outras que me levaram a questionar os meus hábitos e os meus valores e me levaram a pesquisar sobre o vegetrianismo e o veganismo.
Ser vegan é causar o mínimo possível de dano para com os animis, para com os humanos, para com o planeta. Não há nada perfeito, por exemplo: fui a um casamento no início deste mês e procurei ao máximo evitar produtos animais, no segundo dia o que havia era peixe e carne (e arroz doce!!!) então tive a escolha de comer peixe - só como peixe em ocasiões raras e extremas como esta mas também não vou chorar para a casa de banho porque não consigo ser perfeita! Não sou mais nem menos vegan por isso, não sou melhor ou pior pessoa por isso nem está no direito de ninguém julgar quem quer que seja pelo que comem ou deixam de comer. Podia perfeitamente não vos contar que comi peixe no início do mês mas prefiro mostrar-vos que não há nada perfeito e que não há nada de errado com isso,
Não ando aí de mamas à mostra a gritar "meat is murder" mas também não julgo quem o faça! Para mim é mais útil mostrar que ser vegan é fácil diáriamente e no sítio onde vivo e que é realmente uma mais valia para o bem estar físico e mental. Lead by the example!
A semana passada, a imagem peregrina da N.S. de Fátima, visitou a minha terra (do coração). Vivi momentos muito fortes nesse dia. Pode na opinião de muitos ser apenas uma estátua, para mim é e será sempre a representação da força para tudo.
Fui a Fátima, em peregrinação, pela primeira vez em 2015. Nunca vou conseguir descrever tudo aquilo que senti. A vida ficou muito melhor. Fiz uma pausa, com tempo para tudo e fechei muitas portas que nunca tinha conseguido fechar. Este ano, espero fechar as restantes. Mas, voltando à peregrinação, à momentos para tudo, para rir, chorar, ficar em silêncio. As pessoas são maravilhosas, puxamos uns pelos outros e o caminho faz-se. A chegada é indescritível, eu chorei que nem um bebé, são 80 (e tal) km e não se pode fingir que não existem dores, só que desaparecem, é tudo maior, o objetivo comprido, a paz, as pessoas, o coração a transbordar, aquilo que ficou para trás e o que virá pela frente, tudo.
É impossível não sentir saudades. Mas, os treinos recomeçam que daqui a Maio é um pulinho. Está quase! E eu fico tão feliz com isso.
Fui a Fátima, em peregrinação, pela primeira vez em 2015. Nunca vou conseguir descrever tudo aquilo que senti. A vida ficou muito melhor. Fiz uma pausa, com tempo para tudo e fechei muitas portas que nunca tinha conseguido fechar. Este ano, espero fechar as restantes. Mas, voltando à peregrinação, à momentos para tudo, para rir, chorar, ficar em silêncio. As pessoas são maravilhosas, puxamos uns pelos outros e o caminho faz-se. A chegada é indescritível, eu chorei que nem um bebé, são 80 (e tal) km e não se pode fingir que não existem dores, só que desaparecem, é tudo maior, o objetivo comprido, a paz, as pessoas, o coração a transbordar, aquilo que ficou para trás e o que virá pela frente, tudo.
É impossível não sentir saudades. Mas, os treinos recomeçam que daqui a Maio é um pulinho. Está quase! E eu fico tão feliz com isso.
Vi, talvez na semana passada ou na anterior a essa, um documentário que me tocou em diversas formas: primeiro porque tratava-se do meu país de origem e segundo porque as imagens alí apresentadas são a representação da verdade e do que realmente aconteceu.
Winter on Fire: Ukraine's Fight for Freedom é um documentário da Netflix que trata a onda de manifestações no Euromaidan (em Kiev) que durou cerca de 90 dias.
Vi cair barreiras de sexos, religião e qualquer ideologia por um bem comum maior que transcendia o indivíduo - o patriotismo.
Na nossa cultura ocidental o patriotismo tem uma conotação deveras negativa (devido a ditadores ao longo da nossa história europeia como Hitler, Mussolini etc.). Mas, o patriotismo que vibrava no olhar, não só dos que estavam em Kiev mas também dos que acompanhavam as notícias passo a passo, era o de um povo que sofreu para conseguir a independência nacional e que sofria para, não só a manter, mas também para dar um novo rumo à história do seu país e um futuro mais próspero às gerações seguintes.
Sendo a Ucrânia um país onde a religião é praticada com grande vivência, os representantes das várias religiões que atuam no país experienciaram, em primeira mão, o que os protestantes ali presentes encaravam diariamente trazendo-lhes fé, esperança (nos momentos mais difíceis) tal como bens alimentares e ajuda médica.
A empatia que senti com quem estava na linha de combate foi algo que me superou: seres humanos a matar seres humanos (o que nós sabemos fazer melhor que ninguém); filhos a perderem os pais que sacrificaram a sua vida para um futuro melhor e pais a perderem os filhos para que estes tenham a oportunidade de, um dia, viverem num país onde a corrupção é apenas um mito e não uma realidade diária.
Vi cair barreiras de sexos, religião e qualquer ideologia por um bem comum maior que transcendia o indivíduo - o patriotismo.
Na nossa cultura ocidental o patriotismo tem uma conotação deveras negativa (devido a ditadores ao longo da nossa história europeia como Hitler, Mussolini etc.). Mas, o patriotismo que vibrava no olhar, não só dos que estavam em Kiev mas também dos que acompanhavam as notícias passo a passo, era o de um povo que sofreu para conseguir a independência nacional e que sofria para, não só a manter, mas também para dar um novo rumo à história do seu país e um futuro mais próspero às gerações seguintes.
Sendo a Ucrânia um país onde a religião é praticada com grande vivência, os representantes das várias religiões que atuam no país experienciaram, em primeira mão, o que os protestantes ali presentes encaravam diariamente trazendo-lhes fé, esperança (nos momentos mais difíceis) tal como bens alimentares e ajuda médica.
A empatia que senti com quem estava na linha de combate foi algo que me superou: seres humanos a matar seres humanos (o que nós sabemos fazer melhor que ninguém); filhos a perderem os pais que sacrificaram a sua vida para um futuro melhor e pais a perderem os filhos para que estes tenham a oportunidade de, um dia, viverem num país onde a corrupção é apenas um mito e não uma realidade diária.
A propósito de um documentário que vi,relacionado com o a pesquisa levada a cabo pelo CERN, disponível na Netfix particle fever apercebi-me de um poder oculto da ciência.
A verdade é que a ciência tem um papel muito importante na sociedade atual, tal como todo o conhecimento, uma vez que é a informação que move todo o nosso mundo.
Neste documentário vi o que vi na manifestação que ocorreu em Kiev de 2014 a 2015, vi homens e mulheres que puseram em segundo plano a sua religião, a sua etnicidade, sexo e qualquer ideologia com um objetico comum, neste caso, fazer história no mundo da ciência.
O que achei realmente fantástico foi este afastamento de todas as coisas que tornavam esta equipa diferente, eram cerca de 4mil pessoas a trabalhar para um objetivo comum. Esta equipa não pôs de parte das diferenças de cada um, mas antes não deixou que fossem fator que se pusesse no meio deles e do seu trabalho. Não puseram as diferenças de parte com o objetivo de lhes tirar a individualidade mas sim porque estavam a trabalhar para um objetivo maior do que o egocentrismo da individualidade.
Há uma frase que se destaca na minha memória quando me lembro do documentário que dizia algo assim "é impressionante como o que o que nos torna humanos são as coisas menos humanas" e esta é a verdade, são as coisas que menos entendemos (eletrões, protões, higgs boson, etc.) que nos permitiram estar aqui e agora.
Sou cristã praticante. Não tenho palas que me impedem de entender ciência e ela fascina-me sempre de formas inexplicáveis. Não acho que a religião e a ciência sejam inconciliáveis. Concordo que são as coisas menos humanas que nos fazem humanos.
A verdade é que a ciência tem um papel muito importante na sociedade atual, tal como todo o conhecimento, uma vez que é a informação que move todo o nosso mundo.
Neste documentário vi o que vi na manifestação que ocorreu em Kiev de 2014 a 2015, vi homens e mulheres que puseram em segundo plano a sua religião, a sua etnicidade, sexo e qualquer ideologia com um objetico comum, neste caso, fazer história no mundo da ciência.
O que achei realmente fantástico foi este afastamento de todas as coisas que tornavam esta equipa diferente, eram cerca de 4mil pessoas a trabalhar para um objetivo comum. Esta equipa não pôs de parte das diferenças de cada um, mas antes não deixou que fossem fator que se pusesse no meio deles e do seu trabalho. Não puseram as diferenças de parte com o objetivo de lhes tirar a individualidade mas sim porque estavam a trabalhar para um objetivo maior do que o egocentrismo da individualidade.
Há uma frase que se destaca na minha memória quando me lembro do documentário que dizia algo assim "é impressionante como o que o que nos torna humanos são as coisas menos humanas" e esta é a verdade, são as coisas que menos entendemos (eletrões, protões, higgs boson, etc.) que nos permitiram estar aqui e agora.
Sou cristã praticante. Não tenho palas que me impedem de entender ciência e ela fascina-me sempre de formas inexplicáveis. Não acho que a religião e a ciência sejam inconciliáveis. Concordo que são as coisas menos humanas que nos fazem humanos.
Como se alguém quisesse saber. Mas, pronto vamos fingir que existe alguém neste mundo que se interessa pela confusão (enorme) que anda a minha leitura.
Este ano, prometi que seria realmente o ano. E, como não podia deixar de ser estou de volta às leituras.
Comecei a ler tinha quase 12 anos e, quando digo que comecei a ler, estou mesmo a falar dos livros para "pessoas crescidas". Aqueles livros de jovens adolescentes e o seu animal de estimação a salvar o mundo já não me estavam a chegar. Li Para sempre, talvez (da autora do P.S I love you) adorei tanto que já li mais um livro e meio dela (ahah eu não disse que isto está uma confusão!).
Então vou enumerar a lista que por aqui anda:
1. Há sempre uma primeira vez, Margarida Rebelo Pinto. Já li quase todos os livros dela e este emprestado por uma amiga (em troca emprestei Português Suave da mesma autora, que acho ser o seu melhor livro) não podia faltar.
2. Loucura, Mário de Sá Carneiro. Recomendado pela Nelya e que pelo titulo é bastante adequado a mim. Uma leitura assim mais a puxar para o "quem é intelectual, quem é? A Sofia".
3. Os milagres acontecem devagar, Margarida Rebelo Pinto. Sim, até que gosto da senhora.
4. A rapariga que roubava livros, Markus Zusak. Sempre adorei história, poder saber mais, é realmente muito gratificante para mim. A ação decorre durante a 2º Guerra Mundial, na Alemanha. Para além da parte histórica tem uma parte (ou várias, leiam que entendem) que estão realmente bem escritas. Ainda não acabei, porque isto de andar a fazer trabalhos/testes/coisas tira tempo (muito).
5. Os Maias, Eça de Queirós. Exame Nacional de Português ( AH AH AH). Dói-me, a sério que dói, mas vai mesmo ter de ser. Atenção, respeito quem goste, só não é muito a minha "cena".
6. Memorial do Convento, José Saramago. Pela razão do anterior. Mas sem dor. Até que não estou a achar muito mau.
7. Os muitos nomes do amor, Dorothy Koomson. A autora de A filha da minha melhor amiga. Uma das minhas escritoras preferidas de todo o sempre. Já devia estar mais que lido mas é enorme (como todos os livros dela) e isso não me facilita a vida.
8. A persistência da memória, Daniel Oliveira. Comprei-o com muita expectativa, li comentários maravilhosos sobre o livro, mas ando para o ler vai para 2 anos. Não, não tenho nada contra o senhor até que gosto muito dele e do programa, mas o livro não caiu nas minhas graças.
9. Se me pudesses ver agora, Cecilia Ahern, a tal do P.S. I love you, faltam-me umas 30 páginas e é muito engraçado.
Pedido de Natal (o Natal é quando eu quero)- Querida Nelya no final desta lista estar acabada, seria capaz de me emprestar O Equador, do Miguel Sousa Tavares? É que acho que seriamos muito felizes juntos.
Sim, eu sei. Só mesmo maluca, ninguém no seu perfeito juízo, tem esta quantidade de livros a meio. A desorganização e a preguiça são dos piores defeitos em mim (e tenho completa noção disso). A verdade é que nos livros, tal como na vida, embrulho-me e quando dou por mim já estou a pensar se serei capaz de acabar com tal desordem. Mas, também não posso negar que pelo meio (tanto de uma coisa como de outra) vou fazendo grandes achados que me fazem rir, sorrir, babar (sentido figurado, senhores!) e chorar (de ser uma lamechas do pior!). Sou, devido a essas coisas que encontro no meio da desarrumação, uma pessoa muito mais feliz, porque encontro dentro de mim (cada vez mais) e dos sítios por onde passo vários caminhos para a felicidade (que passam também no meio da desorganização total).
Este ano, prometi que seria realmente o ano. E, como não podia deixar de ser estou de volta às leituras.
Comecei a ler tinha quase 12 anos e, quando digo que comecei a ler, estou mesmo a falar dos livros para "pessoas crescidas". Aqueles livros de jovens adolescentes e o seu animal de estimação a salvar o mundo já não me estavam a chegar. Li Para sempre, talvez (da autora do P.S I love you) adorei tanto que já li mais um livro e meio dela (ahah eu não disse que isto está uma confusão!).
Então vou enumerar a lista que por aqui anda:
1. Há sempre uma primeira vez, Margarida Rebelo Pinto. Já li quase todos os livros dela e este emprestado por uma amiga (em troca emprestei Português Suave da mesma autora, que acho ser o seu melhor livro) não podia faltar.
2. Loucura, Mário de Sá Carneiro. Recomendado pela Nelya e que pelo titulo é bastante adequado a mim. Uma leitura assim mais a puxar para o "quem é intelectual, quem é? A Sofia".
3. Os milagres acontecem devagar, Margarida Rebelo Pinto. Sim, até que gosto da senhora.
4. A rapariga que roubava livros, Markus Zusak. Sempre adorei história, poder saber mais, é realmente muito gratificante para mim. A ação decorre durante a 2º Guerra Mundial, na Alemanha. Para além da parte histórica tem uma parte (ou várias, leiam que entendem) que estão realmente bem escritas. Ainda não acabei, porque isto de andar a fazer trabalhos/testes/coisas tira tempo (muito).
5. Os Maias, Eça de Queirós. Exame Nacional de Português ( AH AH AH). Dói-me, a sério que dói, mas vai mesmo ter de ser. Atenção, respeito quem goste, só não é muito a minha "cena".
6. Memorial do Convento, José Saramago. Pela razão do anterior. Mas sem dor. Até que não estou a achar muito mau.
7. Os muitos nomes do amor, Dorothy Koomson. A autora de A filha da minha melhor amiga. Uma das minhas escritoras preferidas de todo o sempre. Já devia estar mais que lido mas é enorme (como todos os livros dela) e isso não me facilita a vida.
8. A persistência da memória, Daniel Oliveira. Comprei-o com muita expectativa, li comentários maravilhosos sobre o livro, mas ando para o ler vai para 2 anos. Não, não tenho nada contra o senhor até que gosto muito dele e do programa, mas o livro não caiu nas minhas graças.
9. Se me pudesses ver agora, Cecilia Ahern, a tal do P.S. I love you, faltam-me umas 30 páginas e é muito engraçado.
Pedido de Natal (o Natal é quando eu quero)- Querida Nelya no final desta lista estar acabada, seria capaz de me emprestar O Equador, do Miguel Sousa Tavares? É que acho que seriamos muito felizes juntos.
Resumindo.... é mais ou menos isto! |
Sim, eu sei. Só mesmo maluca, ninguém no seu perfeito juízo, tem esta quantidade de livros a meio. A desorganização e a preguiça são dos piores defeitos em mim (e tenho completa noção disso). A verdade é que nos livros, tal como na vida, embrulho-me e quando dou por mim já estou a pensar se serei capaz de acabar com tal desordem. Mas, também não posso negar que pelo meio (tanto de uma coisa como de outra) vou fazendo grandes achados que me fazem rir, sorrir, babar (sentido figurado, senhores!) e chorar (de ser uma lamechas do pior!). Sou, devido a essas coisas que encontro no meio da desarrumação, uma pessoa muito mais feliz, porque encontro dentro de mim (cada vez mais) e dos sítios por onde passo vários caminhos para a felicidade (que passam também no meio da desorganização total).
Muitos acham que o respeito e a tolerância andam de mãos dadas.
Às vezes ouvimos aquelas conversas no café em que há um velhote (não sendo a idade desculpa) que manda um comentário malicioso sobre a homossexualidade ou qualquer outro tema polémico e depois termina com a grandiosa desculpa final "eu tolero mas (...) ".
Pois bem meu querido senhor, não temos que tolerar nada!
Quando alguém leva um estilo de vida diferente do meu, quando tem crenças ou opiniões diferentes das minhas a minha atitude é de respeito. Respeito é mais do que tolerância, é aceitar a diferença e crescer com isso. Crescer com o que é diferente é fantástico: por vezes é melhor fazermos silêncio e escutarmos o que alguém, entendido no que diz, está prestes a dizer e, assim, aprendemos algo novo ou ganhamos uma perspetiva diferente sobre algum assunto.
É que, quando alguém me diz que estou a fazer alguma coisa de forma pouco usual, não vou a correr mudar o que quer seja que for - os comentários (quando maliciosos) não nos vão fazer querer mudar absolutamente nada.
Como disse, a atitude a tomar é a de respeito: respeito para com o outro e respeito para connosco. Respeitar porque ninguém nos pediu a nossa gratuita opinião, respeitar porque queremos também ser respeitados e respeitar, principalmente, porque é respeito que devemos a todos os seres do mundo.
É que, quando alguém me diz que estou a fazer alguma coisa de forma pouco usual, não vou a correr mudar o que quer seja que for - os comentários (quando maliciosos) não nos vão fazer querer mudar absolutamente nada.
Como disse, a atitude a tomar é a de respeito: respeito para com o outro e respeito para connosco. Respeitar porque ninguém nos pediu a nossa gratuita opinião, respeitar porque queremos também ser respeitados e respeitar, principalmente, porque é respeito que devemos a todos os seres do mundo.
Os gatos não têm vertigens, uma história que irá ficar por um bom tempo a pairar na minha cabeça. Uma história que mexe com muita coisa. A principal delas, a realidade, uma realidade que preferimos não ver mas que nos é dada a conhecer de uma forma completamente crua. No início talvez isso me tenha feito pensar que o filme não estava de acordo com as minhas expectativas.Realmente não estava, porque conseguiu ser bem mais do que aquilo que estava à espera.
A história gira principalmente à volta de Jó e Rosa. Ele um jovem de 18 anos desencantado com a vida, criado sem amor numa família disfuncional. Ela uma senhora de 73 anos incapaz de superar o morte recente do marido. Encontram-se, porque Jó depois de uma discussão com o seu pai, sai de casa e acaba a passar a noite no telhado de Rosa, que depressa lhe dá abrigo em sua casa. O mais interessante é a forma como esta amizade cresce e como cada um deles consegue ultrapassar os seus medos e problemas com a ajuda do outro.
Uma lição de vida (como já ouvi cá por casa) que me fez chorar (coisa que não é muito difícil, mas garanto que não chorei metade daquilo me apetecia) e, sobretudo, refletir. A vida é realmente curta (hoje estamos, mas amanhã podemos não estar) de facto, aquilo que levamos nunca é o que temos, é sempre o que somos, o que fizemos e as pessoas sem as quais não somos ninguém.
" Vivo num inferno, mas descobri que o inferno tem uma vista fantástica sobre Lisboa" Jó
Feliz 2016 (que nunca é tarde!)
A verdade é que nos estamos a enganar a nós mesmos, temos mais do que recursos, em pleno século XXI, para mudar o mundo, o que nos falta é força de vontade.
Toda esta conversa vem porque no fim-de-semana passado vi um documentário sobre a organização Greenpeace - How to Change the World - onde nos é dada a receita para podermos mudar o mundo.
Acredito (quero acreditar) que dentro de nós há uma voz ativista que se manifesta em cada um de forma diferente. Digo que quero acreditar porque ainda tenho (uma réstia) de fé na humanidade, porque não sei como é que alguém anda pelo mundo fora sem uma paixão que dê força para avançar, só com pensamentos materialistas - não é que não os devemos ter mas não podemos deixar este tipo de pensamento definir o que somos.
Deixo o testemunho deste grupo de Homens (com h grande) que puseram a sua vida em risco por uma (mais do que uma) causa que acreditam, mudaram o mundo para as gerações futuras, deram esperança às gerações da altura e espalharam uma mensagem tão bonita e importante de escutar.
P.S. - Nova resulução para 2016: vamos ser mais apaixonados, apaixonados pelos que estão ao nosso lado pelos que estão no outro lado do globo e, essencialmente, pelos que ainda estão para vir,