O passado, o presente e o futuro.
2015
Foi ano cheio de coisas. Boas e
más. E, outras que ainda não decifrei. Travei batalhas, perdi algumas e ganhei
outras, faz parte. Aproximei-me de pessoas que não estava à espera e afastei-me
de algumas que fizeram por merecer. Ri, tanto mas tanto. Disse parvoices, é que
nem era eu. Fui a Fátima a pé pela primeira vez, aguentei aquilo que Deus me
deu e cheguei lá (porra que orgulho!). Fui como monitora à colónia e, aprendi
mais um bocadinho sobre a vida. Fiz coisas que nunca tracei nos meus planos,
mas que hoje estão escritas com tinta permanente. Sofri desilusões. Tropecei e caí, no sentido
real e no figurado, que são coisas que caracterizam muito bem a minha pessoa.
Li algumas coisas, mas ainda não foi desta que acabei a lista de que devia ter
vergonha (pronto vergonha é uma palavra muito forte são só 8 livros que comecei
a ler mas não acabei). Espero ter ensinado alguma coisa a alguém. Espero ter
aprendido muita coisa com tudo o que me foi dado (e tirado). Vi muita coisa e,
daí escolhi o que queria e o que não queria. Comecei o ano a chorar, porque me
sentia sozinha e, comecei neste preciso momento a chorar (de orgulho), porque
encontrei a resposta à solidão do início do ano, a minha companhia e a de quem,
muito maior que eu, não que me deixa sentir sozinha.
Caminho hoje com passos firmes e,
muita fé no coração. Sei aquilo que quero e também o que não quero e consegui
encontar o equilíbrio dentro de mim. Sinto-me diferente e cheia de força para
andar para a frente. Gosto daquilo em que me tornei e também daquilo em que me
quero tornar.
2016
Novo ano. Um ano que segundo as
previsões astrológicas vai ser bom. Um ano para entrar na faculdade, porque as
notas foram boas. Um ano em que não quero chorar tanto. Um ano para ser mais
forte. Um ano para me lixar completamente para o que os outros pensam. Um ano para
dar catequese, ir a Fátima a pé, ir até Peniche de autocarro, com 90 miudos e
uns quantos adultos que de adultos só têm a idade e, ficar lá durante 15 dias.
Um ano para acreditar em mim. UM ANO PARA SER FELIZ. Para, dentro daquilo que
me parece correto ser feliz; saltar, cantar, dançar,etc e tal (tudo isto de uma
maneira muito própria). Um ano para fazer mais exercício e comer melhor (
quando não apetecer e favor de ir até ao espelho mais próximo e ver a
enormidade que é o seu rabo). Um ano que tem tudo para correr bem e, que só
pode correr bem. Porque eu fazer tudo para que assim seja.