Querido 2016,

Não sei como vais ser mas espero que sejas melhor que 2015 afinal, é a única coisa que posso esperar de ti.
Já fui a vários sites de horóscopo para saber como vais ser e, pessoalmente, não me pareces nada mal. Nesta altura também já fiz várias promessas de ano novo: comer melhor, correr mais frequentemente e ler mais (eu sei sou muito banal).
Por mais cliché que nos possam parecer as promessas de ano novo a verdade é que, o que realmente precisamos, é de estabelecer metas para termos uma ideia do que queremos conquistar neste novo  2016.
De certo já sentimos que precisamos de "mudar de ambiente" para pormos as ideias em ordem e perguntarmos a nós mesmos o que realmente queremos e precisamos na vida.
A pergunta que mais me persegue, e tem perseguido ao longo da minha curta vida, é se me tornei na pessoa que, quando era mais nova, queria ser. A resposta que tenho encontrado é muito complexa mas, numa palavra, digo que não. A criança com 7 anos queria ser princesa, a criança com 10 queria ser astronauta, a criança com 17 não sabe o que quer almoçar. A verdade é que os tempos mudam, as pessoas mudam e as metas também.
No fundo esperamos que a passagem de ano faça milagres, do dia para a noite (literalmente). Mas a vida não é um conto de fadas, (para a maior parte das pessoas) os problemas da vida real não desaparecem do dia para a noite. Depois de recuperarmos da noite da passagem de ano temos de voltar a encarar a nossa vida de novo, mas desta vez com  todas as novas metas adquiridas numa noite.